«Não é sinal de saúde estar bem adaptado a esta sociedade doente»
Jiddu Krishnamurti

terça-feira, 10 de maio de 2011

Para além da televisão ... da Nintendo... das Barbies ...dos Nenucos...há todo um tempo para experiências várias.

O tempo não é borracha mágica. Porque um grande sentimento, não é como um traço de lápis que apenas deixa o rasto na superfície do papel.
Um grande sentimento abre o seu sulco em nós, gravando-se para sempre, na amálgama em que a vida se estrutura podendo ser a qualquer momento reencontrado.
E assim como a borracha não apaga os sulcos de uma gravura, assim também o tempo não cancela aquilo que se inscreveu mais fundo.
O tempo não apaga, mas actua. Aos poucos, nas constantes sobreposições das camadas vitais, outros sulcos se marcam, correspondendo às experiências, às descobertas, aos pequenos e grandes entendimentos. E é no conjunto de todas estas marcas que cada marca de per si será revivida.

7 comentários:

  1. Olá Eduarda!! Há de facto sulcos que ficam em nós para sempre e durarão mais , quanto mais sedo se fizerem . Gostei de vê-la em toda essa actividade passando "os sulcos " às suas netas , creio,...
    Beijinhos para "todas as meninas "
    Quina

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  2. Eduarda

    Há vincos que o tempo, em vez de delir, se encarrega de aprofundar. Benditos vincos e bendito tempo. Belas palavras - e sábias - aquelas que escrveste.

    Beijos

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  3. Amiga Eduarda!

    Há um tempo para cada coisa, mas que nunca falta o tempo para aprender a cuidar da natureza.
    Pensar que há gente que tem horror em sujar as mãos com terra!
    Adorei vê-la nas fotos com a neta, presumo.

    Beijinho doce amiga Eduarda.

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  4. Quina
    É verdade, tento aproveitar o maximo possivel com as minhas netas (esta é a mais velha)fazendo com elas experiências, que nos tornem agradável e com substância o tempo que juntas estamos.
    Um beijinho

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  5. Fátima
    Ja percebeeste o quão importante foi para mim a vivência que tive com os meus avós. Com eles não perdi tempo...com eles aprendi que as ruas da cidade tinham exactamente o mesmo fim que os caminhos enlameados da aldeia. Serviam as gentes!
    Embora todos fossemos iguais, nem sempre as mesmas oportunidades se ofereciam.
    Os meus pais também não se saíram nada mal,no afino audaz com que transmitiram os domínios que conheciam às suas netas. E embora não considere que estas coisas sejam traição, o facto é que dou por mim a suceder-me na entrega.
    Um beijo grande

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  6. É sim... a minha neta. Semeei uma pequena horta (pura brincadeira) na minha casa da aldeia, e o que ela gosta de regar... cavar...mexer na terra... sujar-se toda...sem ter ralhetes da mãe. Fica feliz e nós como calcula aproveitamos estes momentos ao segundinho e temos tempo para tudo.
    Um beijo

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  7. Oh... o meu comentário sumiu... mas eu disse que estava roidinha de inveja:)

    Beijo

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