«Não é sinal de saúde estar bem adaptado a esta sociedade doente»
Jiddu Krishnamurti

quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Les désespérés"



 Se tiennent par la main
Et marchent en silence
Dans ces villes éteintes
Que le crachin balance
Le sol que leur pas
Pas à pas fredonné
Ils marchent en silence
Les désespérés
Ils ont brûlés leurs ailes
Ils ont perdu leurs branches
Tellement naufragés
Que la mort paraît blanche
Ils reviennent d'amour
Ils se sont réveillés
Ils marchent en silence
Les désespérés
Et je sais leur chemin
Pour l'avoir cheminé
Déjà plus de cent fois
Cent fois plus qu'à moitié
Moins vieux ou plus meurtris
Ils vont terminer
Partent en silence
Les désespérés
Lente sous le pont
L'eau est douce et profonde
Voici la bonne hôtesse
Voici la fin du monde
Ils pleurent leurs prénoms
Comme de jeunes mariés
Ils fondent en silence
Les désespérés
Que se lève celui
Qui leur lance la pierre
Ils ne sait de l'amour
Que le verbe s'aimer
Sur le pont il n'est plus rien
Qu'une brume légère
Ça s'oublie en silence
Ceux qui ont espéré

"Les désespérés" - Jacques Brel from Poesie in forma di rosa on Vimeo.





22 comentários:

  1. Estou aqui há um tempo sem fim a ouvir este tema soberbo do meu mais querido cantor em língua francesa de sempre.
    Amo Brel desde sempre.
    Este tema merece ser eternizado... é simplesmente sublime.
    Obrigada querida Eduarda, por este momento lindo.

    Beijinhos

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  2. Amiga Eduarda!
    Não resisti.
    Acabei de fazer uma hiperligação ao meu Rau no Blogspot e deixei link no meu post desta semana.
    Voltei a ouvir...
    desta vez sem chorar.

    Beijinhos

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  3. Atão???
    Anda assim? Somos duas, deixe lá! Faço de conta que está tudo bem... faça igual, é mais fácil!

    Beijo,

    P.S: Já foi à casa do Rau?

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  4. Obrigada por este momento maravilhoso que vim
    escutar,por sugestão da querida Ná!
    BREL é alguém que ainda hoje me emociona.
    Beijo.
    isa.

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  5. Sublime e emocionante ouvir a voz inconfundível de Jacques Brel num tema intemporal, que nos deixa de lágrimas nos olhos.
    Vim por sugestão da querida Ná, mas vou com a certeza de voltar.

    Beijinho

    Janita

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  6. Só desespera quem esperou.
    Aquilo que não sei é se é a morte que põe fim ao desespero, ou se é a vida que apaga da memória quem perdeu a esperança.

    Obrigada pela partilha da palavra e da voz do meu muito querido Brel

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  7. Escutar Brel, é fazer silêncio para interiozar as palavras.
    Feliz ideia a tua, Ná! Obrigada por este momento.
    Beijo
    Graça

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  8. Sempre adorei Brel ...E desesperados já estamos nós a ficar. Há que seguir o concelho da Isa .
    Beijinhos
    Quina

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  9. Fernanda
    Fico contente, que também nos entendamos em momentos musicais como este.
    Agradeço-te o teres partilhado no teu blog, este instante magnífico.
    Brel,para além da sua música,já me trouxe através de ti,amigos a conhecer.
    Bem hajas e um beijinho grande.

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  10. Isa
    Minha Tchouricinha, a menina já sabe que fazer de conta não é o meu forte...logo estou em baixo...estou lá, estou em cima...lá estou também!
    Beijinhos

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  11. Isa
    Estou contente com a sua visita, e agradeço a gentileza das palavras.
    Vou retribuir, prometo!
    Um beijinho

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  12. Olá, Eduarda!

    Não é certamente a sua canção mais conhecida, mas é igualmente bonita e tocante - cantada com sentimento, como era seu timbre.
    Bonita escolha.
    Uma abraço.
    Vitor

    Também eu aqui cheguei a partir do link lá na Casa do Rau.

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  13. Janita
    Fiquei muito contente, por aqui ter chegado.
    Sou parca em palavras, mas há muito que sigo o seu blog,(está nos meus favoritos) sem nunca me ter atrevido a fazer qualquer comentário, não porque até não me apetecesse, mas...olhe, não deu!
    Vou perder a vergonha, daqui em diante.
    Grata por ter entrado,e gostar de Brel.
    Um beijinho

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  14. Fátima
    És um bálsamo!
    Mas deixa-me que te diga; que a esperança pode por vezes não fazer sentido, mas as memórias fazem com que não a percamos.
    Assim quero acreditar.E tu por favor acredita também.
    Um beijo muito, muito grande.

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  15. Graça
    Seja bem vinda a este meu cantinho.
    Vamos continuar a falar, só assim faz sentido a sacudidela da Ná.
    Um beijinho

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  16. Quina
    Sabe como é..., há dias assim...
    A música, os livros e os amigos, são um auxilio, precioso, para o brilho que encontraremos amanhã ao acordar.
    Um beijinho muito grande

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  17. Vitor
    Tem razão, não é das músicas mais conhecidas...mas Brel tem tantas e tão boas, que o difícil é reconhecer demérito em qualquer delas.
    Um abraço

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  18. Olá Eduarda.
    Acabou de me proporcionar uma dupla e grata satisfação.
    Como lhe disse, tencionava voltar e voltaria aquando uma próxima postagem. Ao ler o seu bonito e amigável comentário no meu blog vim para lhe agradecer. Fiquei surpreendida e enternecida ao deparar-me com as palavras que aqui me dirige.
    Minha querida, para mim é uma honra saber que já me seguia e será sempre um prazer tê-la no meu humilde cantinho. Muito obrigada!
    Beijinhos.
    Janita

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  19. Maravilhoso texto de Brel, que eu desconhecia... eu que pensava conhecer tudo dele! Cada vez admiro mais a sua perpicácia na descoberta, ou talvez ciência arquivada, de coisas interessantes e agradáveis a percorrer; só por isso bem-haja. Quanto ao Poeta intérprete, creio que a perícia falou nos comentários, e muito bém! Será que posso partilhar, ou vou tentar arranjar no yutube? Abraço

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  20. Eduarda,

    A convite de Ná e partilhando esta maravilha de letra, melodia e belas imagens! Um momento sublime! Obrigada!

    Beijos com carinho e bom domingo.

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  21. António
    Fico muito feliz com a sua visita, bem como, com o facto de gostar de Brel.
    Espero que continue a deixar marcas da sua passagem por aqui.
    Um abraço

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  22. Sam
    Não me agradeça. Eu só sirvo de veículo, para não deixar esquecer o que muitos construiram, e não devemos esquecer.
    Um beijinho e grata pela visita.

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