Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
É caso para perguntar se os tempos terão mudado muito.
ResponderEliminarO melhor de tudo ainda é a aldeia!
(Até parece que estou a fazer publicidade, mas sabes que são só experiências...