«Não é sinal de saúde estar bem adaptado a esta sociedade doente»
Jiddu Krishnamurti

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Estratégia de distracção

"Estratégia de distracção", diria que serve, para tentar mostrar aquilo, que se não é.
A principal frente de incêndio, não são as altas labaredas com que se debatem as "gentes", mas sim o absurdo pacifismo com que enfiamos os barretes, que minuto a minuto nos oferecem!

3 comentários:

  1. "Toma lá que é para almoçares", que é como quem diz, "enfia o barrete", na língua da minha cidade linda, o Porto, carago.

    Ah, só mais uma coisa, esta velinha aqui ao lado, fez-me lembrar dum livro que li há muito tempo, chamado "As velas ardem até ao fim", de Sándor Márai, já leu? Não tem nada a ver com isto, mas gostei muito desse livro que fala da amizade. É forte e duro.

    Um beijinho

    Isa

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  2. Marisa

    Em vez de “forte e duro”, diria “curto e grosso”, como se fala na minha terra.
    Por acaso, li o livro, vai para uns dois anos, e não querendo alongar-me em análises
    Freudianas, poderia fazer uma pequena analogia entre o livro e a “teoria do recalcamento”.
    Poderá lembra-se que o exercício deste livro de Márai se desenvolve a partir do exterior, não fora assim não descreveria tão intensamente, quase como pilar fundamental, o que circunda fisicamente a intenção do desabafo. E esse deveria ser o intuito (penso eu). Mas levemente está lá, não fora assim também não chegaria a essa leitura.

    Já agora , mais duas coisitas:
    - As velas que a empregada mantinha acesas, eram azuis (eu gosto de brancas)
    - Sabe que o autor de suicidou. Deixo uma questão; este tipo de decisão, será proveniente de factos interiores, ou terá dado demasiada importância aos exteriores?

    Aqui lhe deixo o meu coaxar sobre o assunto, que daria pano para mangas.

    Um beijo

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  3. Não sei, não gosto muito de dissecar as coisas que amo à primeira vista, pois sempre que o faço perdem a sua beleza. Por exemplo, o Harry Potter perdeu metade da sua magia nas aulas de Inglês da faculdade em que estudei esse livro. Superficial, sim, mas por vontade própria!

    Quanto ao suicídio, é um acumular de situações, é a falta de coragem para pedir ajuda, é ter uma mente maior que o coração e um sonho maior que os braços.

    Um beijo

    Isa

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