«Não é sinal de saúde estar bem adaptado a esta sociedade doente»
Jiddu Krishnamurti

domingo, 7 de fevereiro de 2010

GOSTO DE FADO II




As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na História
da história da gente
e outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que tinha a cidade
Já eu percorrera

Ai ... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
Há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Autor; Jorge Fernando - A Chuva

2 comentários:

  1. Gosto de Fado I
    Gosto de Fado II

    Porque gosto de fado bem interpretado!
    Belas escolhas, Eduarda!

    Abraço,
    José Rui

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  2. Que fortes sensações o Fado produz nos corações sensíveis e eternamente enamorados.Fez-me recordar uma grande amiga brasileira,mas que é apaixonada por este estilo musical.Abraços e bom final de semana em clima de Carnaval!Bergilde

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