Trancada no quarto, ela chorou o fim do seu amor, e á guisa de consolo, eu dizia:
- Mãe, não chore, com o tempo as recordações más vão-se esfumando e as boas ,vão ser o remédio para tudo o que passou!
Quanto mais chorava, mais tinha a certeza que o amor fora importante.
E se o preço a pagar tinha sido aquele,então, bendiz o calvário que Deus lhe deu.
Cristo também sofrera!
Ela não quer esquecê-lo, quer sofrer muito, eternamente, mesmo que o encantamento tenha permanecido por pouco nos quarenta anos que viveram em comunhão. Já ultrapassou aquele que se a que se chama o “prazo oficial para o luto”
O martírio do passado, permanece para além da minha luta para que seja feliz.
Tornou-se num constante suportar da dor.
As recordações do que foi bom, rareiam nas memórias, não permitindo que uma nova luz a motive, confundindo este apego à angústia num investimento em felicidade.
A amargura, teve e irá ter sempre um grande peso no seu viver.
Hoje concluo que dor e alegria não passam. Não são elas que diminuem ou se desgastam, no fio de meses e anos, nós é que vamos mudando a nossa relação com elas, e este é um tempo que desconhecemos.
Resta-nos a esperança que o relacionamento com a vida, nos dê uma força regeneradora para ajudar todos os que por inerência do destino resistem a um
- Mãe, não chore, com o tempo as recordações más vão-se esfumando e as boas ,vão ser o remédio para tudo o que passou!
Quanto mais chorava, mais tinha a certeza que o amor fora importante.
E se o preço a pagar tinha sido aquele,então, bendiz o calvário que Deus lhe deu.
Cristo também sofrera!
Ela não quer esquecê-lo, quer sofrer muito, eternamente, mesmo que o encantamento tenha permanecido por pouco nos quarenta anos que viveram em comunhão. Já ultrapassou aquele que se a que se chama o “prazo oficial para o luto”
O martírio do passado, permanece para além da minha luta para que seja feliz.
Tornou-se num constante suportar da dor.
As recordações do que foi bom, rareiam nas memórias, não permitindo que uma nova luz a motive, confundindo este apego à angústia num investimento em felicidade.
A amargura, teve e irá ter sempre um grande peso no seu viver.
Hoje concluo que dor e alegria não passam. Não são elas que diminuem ou se desgastam, no fio de meses e anos, nós é que vamos mudando a nossa relação com elas, e este é um tempo que desconhecemos.
Resta-nos a esperança que o relacionamento com a vida, nos dê uma força regeneradora para ajudar todos os que por inerência do destino resistem a um
“ novo dia”.
Mãe, por favor, não suportes tormentos, que já lá vão…!
Mãe, por favor, não suportes tormentos, que já lá vão…!
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